Tempos de Guerra
Meio dia. Tempo frio,
sol ardente consumindo sonhos.
Meio dia e já declina o
sol. Tudo escureceu e a noite eterna chegou.
Meio dia. Frio
incessante, calor do sol escaldante e multidão de vozes sussurrando, é grande a
destruição
O que tinha ele haver
nessa porfia? Se vivia do trabalho e pra família!
Dedicado à esposa e
seus filhos. Realizando os seus sonhos e projetos. Então escureceu, sozinho ele
morreu, foi decretada a guerra.
Já é dia. Raiou a luz
do sol. Fora cortado o silencio, rompeu – se a ansiedade, e toda a angustia
cessou, quando tão frágil chorou. Já é dia, fome saciada, vida inocente
alimenta. Cativante sorriso vindo do paraíso.
Já é dia, mas o céu
nublou – se. A luz da vida apagou – se, fugiu de si a inocência dos tempos da sua
infância.
O silencio da madrugada
foi cortado, traficante inimigo executado. Deixou de lado os apelos da família
e foi viver na escuridão sem luz do dia. Foi traído por amigos e queridos. Mas
seu choro e clamor não foram ouvidos. Então escureceu, sozinho ele morreu, foi
decretada a guerra.
João Carlos Spindola.
Zé Doca MA, 24 de
Setembro de 2005.
Última edição: Águas
Lindas GO, 25 de agosto de 2013
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