O
que quero
O
que quero não é fácil de explicar, nem difícil de entender. A
vida nos mostra dois caminho e apenas uma escolha. Eu quero que as
pessoas façam a melhor escolha, tomem a decisão certa, sigam o bom
caminho. Decidir pelo certo nem sempre é fácil de explicar, mas não
é difícil entender. Temos nas mãos uma poderosa arma chamada livre
arbítrio, pelo menos no país que temos, usufruímos o direito de
decidir nosso futuro e até mudar a história.
O
que quero é que todos os homens pensem no futuro como se fosse seu,
e não apenas de seus filhos e netos. Vivam o hoje com a
responsabilidade de quem se importa com o amanhã e respeita os
direitos de quem ainda se quer nasceu. Poupem os recursos públicos e
naturais pra que muito em breve outros usem - os com o exemplo de
quem anteriormente os respeitaram e amaram.
O
que quero, basicamente, é que todos vejam o direito de votar e
escolher seus governantes como uma poderosa ferramenta de mudança e
não como um meio de granjear lucros e se aproveitar da própria
ignorância de ser egoísta e temporário, como se tudo se resolvesse
em um acerto previamente lucrativo para uma única parte, onde o voto
tem um preço sujo e destrutivo e o amanha é decidido em um simples
acordo.
O
que quero é poder contar com o meu próximo como posso contar com a
minha mãe. É acreditar que mesmo sendo difícil e doloroso, é
possível tomar a melhor decisão para todos. O que quero é deixar
para as pessoas o exemplo de que ainda vale apena conservar os
recursos públicos e naturais pra que logo mais meus filhos possam
desfruta – los. É ser convicto que o meu poder de decisão ao
eleger um representante em qualquer esfera da sociedade pode
influenciar direta e absurdamente nos dias que virão. O que quero é
assim bem complexo de explicar e simples de entender.
Autor:
João Carlos Spíndola, Águas Lindas – GO, 18 de agostos de 2012
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